Resumo: | Discorre sobre os elementos fundamentais que intervêm no planejamento de recursos humanos para a saúde, classificando-os conforme se originem da demanda (econômica, direta e política) ou da oferta (existência, disponibildade e capacidade de grupos de pessoas preparadas para trabalhar em saúde). Comenta dois enfoques metodológicos para o cálculo e análise de número, tipo e funções de recursos humanos em saúde: o econômico, exemplificado com pesquisas feitas em Formosa e no Peru; e o político, a exemplo de estudo realizado na Colômbia. Aponta a mobilidade geográfica e social, a produtividade dos recursos humanos e a função de produção como questões centrais ao dito planejamento. Indica a análise de sistemas como ferramenta adequada, em virtude dos modelos de experimentação que permite, para fazer frente à complexidade das relações e variáveis envolvidas em estudos dessa natureza. Distingue como soluções parciais para o desenvolvimento da área de saúde o treinamento em serviço, a expansão de centros de treinamento formal, o estabelecimento de salários diferenciados e adequados aos diversos postos profissionais e regiões geográficas, a consideração da origem social e regional dos educandos e, por fim, o aumento do prestígio profissional e a valorização da imagem social dos profissionais de saúde. Alerta sobre a necessária adequação do planejamento de recursos humanos em saúde à mudança social, política e econômica por que passam os países da América Latina. Menciona os níveis de responsabilidade das escolas de saúde pública, dos serviços de saúde e dos organismos internacionais no que tange ao planejamento da saúde e de seus recursos humanos^ipt.
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